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Marcos Manso "Marquinho" Jornalista, Presidente da Associação de Imprensa - AIB Redator-chefe do Jornal Tribuna do Grande Rio Editor da Revista Samba & Turismo Editor do Jornal Folha da Baixada Diretor da Rádio Orkut Tribuna do Grande Rio

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CARNAVAL 2008



HISTÓRIA DO G.R.E.S. INOCENTES DE BELFORD ROXO

Uma das mais novas agremiações do Carnaval carioca, o GRES Inocentes de Belford Roxo foi fundado no dia 11 de julho de 1993. Escola que sucedeu a Unidos da Matriz, tem entres seus fundadores Luiz de Bastos, Sebastião Quirino, Jairo da Silva, Aristotelina de Oliveira, Abílio Del Rey, Walter Sardinha, entre outros.
Desfilando desde 1994, a vermelho, azul e branco de Belford Roxo conta com um campeonato conquistado no Grupo de Acesso C: em 1998, como o enredo Candonga, um adeus às baterias. No ano seguinte, a escola foi a vice-campeã do Grupo de Acesso B, com o enredo Viva a Baixada, longos passos do progresso rumo ao Terceiro Milênio. No Carnaval passado, a Inocentes homenageou a cidade de Petrópolis no desfile do Grupo de Acesso A, com o enredo Petrópolis, roxo de amor por você. A escola ficou na quinta colocação.
No Carnaval 2001, a agremiação que já fez enredos sobre Carmem Miranda (1994) e Grande Otelo (1995) contou na Avenida a história da Região dos Lagos. Porém a escola devido a dificuldades financeiras não consegue realizar o mesmo feito que em 2000. Com o enredo : " Região dos Lagos - a Inocentes é folia na terra do Sol e do sal " a escola marga a penúltima colocação e é rebaixada após a contagem de pontos.

FICHA TECNICA

CARNAVAL 2008 - SINOPSE DO ENREDO

"EWE, A CURA VEM DA FLORESTA "

JUSTIFICATIVA DO ENREDO

SINOPSE DO ENREDO

A Floresta, fonte inesgotável de sabedoria e mistérios. Nela escondem-se cultos ancestrais originários de povos de culturas milenares, a crença nas ervas e na essência de plantas e flores. Tudo na mata trem vida e respira e nos faz respirar, desde o chão, rico em nutrientes orgânicos que alimenta fortes e frondosas árvores que abrigam espíritos protetores do mundo, e curiosos seres que sugam e alimentam-se de plantas, tanto animais famintos e ferozes quanto nós, seres humanos que necessitam da floresta para respirar, nos alimentar e proteger.

Nesta grande nave verde, temos a certeza de que há milênios os negros, com grande sabedoria e resistência, cultivam rituais religiosos acreditando na cura de seu povo, através de banhos, ungüentos, caldos e magias para confortar a todos, com folhas maceradas, piladas ou embebidas em álcool natural e água límpida das nascentes, preparavam banhos e bebidas para adquirirem a cura, folhas reservadas somente aos grandes curandeiros, que recebiam nomes como Elesijé, Babá Ewe ou YaOsaim, sacerdotes responsáveis pela sabedoria das ervas e seu significado, para que servia cada uma das folhas, nesta cultura criaram mitos e ritos surgindo divindades mágicas em seus cultos, com a fé, crença e respeito. Surgiam na África em diferentes regiões, Orixás com diferentes nomes para com eles reverenciarem o pai da floresta:

Osain vindo de Irão
Cátende cindo da Angola
Ágüe divindade DaHomeana
Elesijé o curandeiro de Jêje
Aburo vindo do Alaketu
Abudá vindo de Ilejsa

Com a crença cada vez mais forte na religião das folhas, os negros não perderam a fé nem quando num dos momentos mais terríveis de suas vidas, a travessia África/Brasil, não esmoreceram e nem se deixaram abater, chegando em nosso continente e implantando sua sabedoria e costumes religiosos, unindo ainda mais a sua força.

Ao chegarem, deparam-se com o desconhecido amedrontador, mas algo lhe era familiar, o infinito mundo verde de folhas, caules e flores, cascas e sementes, o colorido da floresta brasileira que acolhia com canto, dança e indumentária natural tribal e culta entre os gritos dos animais e o coaxar das águas, protegidas por divindades caboclas, seres indígenas com grande sabedoria, desnudas e destemidas, sem o medo do novo e não se deixando escravizar. Uniram-se culturas, misturaram rituais, e nessa mágica oriunda coordenada por Deus, os povos negros passaram a conhecer novos Deuses e seres encantados, que caminhavam da mesma fé e crença no poder das ervas, embrenhando-se mata adentro, conheceram pajés e caciques responsáveis dos cultos e segredos nativos, pajelanças e rituais fúnebres ou de nascimento, folhas sagradas para afastar espíritos maus ou aproximação de energia boa, folhas que curavam mordidas de animais ou beberagem que curavam inflamações ou mal súbito; incensos e defumadores para purificação de ocas e rituais festivos dos Deuses brasileiros.

Com cascas medicinais e sementes, garrafadas para todos os tipos de doenças assim negros e índios criaram religiões tipicamente brasileiras, plantando futuro da nação.

E o tempo passou... A escravidão acabou... Os índios quase dizimados... Mas a herança firme e rica no seu propósito resiste e vive nas almas de poderosas velhas negras que simbolizam que simbolizam a imagem do folclore nacional. As vovós persistentes e descendentes das guerreiras africanas implantam seu culto e respeitadas, são procuradas por todos para a cura através das folhas em rezas, de quebranto, mau olhado, espinhela caída e tantas crendices.

Com chás e rezas, banhos e fumaças, as duenças vão se dissolvendo e conhecimento se firmando e aumentando o interesse de povos evoluídos ema creditar a cura de novas doenças está nas ervas e mais propriamente falando, nas folhas milagrosas da floresta amazônica. Com milhares de exemplos, a novalgina, alcachofra, folhas sensitivas e anestesias em comprimido para dores e antiinflamatórios, xaropes de folhas, cremes e pomadas a base folha, e flores, sabonetes e perfumes.

A indústria farmacêutica explora em busca da cura do câncer quase finalizada, a cura para doenças degenerativas, contagiosas e alérgicas, e a tão sonhada cura da AIDS, que hoje parece ser a pior das doenças que assombra a humanidade e é por acreditar em tudo isso que escrevi e transformei esse sonho em realidade, para que através do carnaval, festa de veículos mundial, sirva de alerta e incentivo para que governantes, empresários e o poder público se interessem no investimento de preservação ambiental de florestas, desde canteiros de praças ou frentes de rua até grandes recantos do descanso da vida verde, para que o mais rápido possível possamos viver em paz e harmonia, homem e floresta.

Por isso hoje, a terceira esccola de maior importância da baixada flluminse a escola de samba de maior importância do distrito de Belford Roxo, situada em área de cultivo e ambientação sócio cultural e com grande área de pólo agrícola, se importando com a questão de moradia, educação e reeducação cultural de religião, alfabetização e diminuição do índice de pobreza e violência, abraça este enredo muito mais do que somente a parte folclórica e carnavalesca, mas sim de apelo e grito popular para todos que virem, ouvirem ou lerem sobre este tema, se sensibilizem e se encorajem, para juntos, tomarmos medidas sérias e cabíveis com a natureza. É preciso preservar e semear para que em um futuro próximo, possamos fazer enredos que falem de um passado tão distante de tantas coisas ruins que não nos pertencerão mais.

É com fé e muito respeito, que o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inocentes de Belford Roxo, traz para este carnaval, sabedoria de negros, índios, orixás e caboclos, curandeiros e pajés, médicos e bioquímicos e o povo da baixada, o enredo: “Ewe a Cura vem da Floresta”.

Para alegria e satisfação de todos, certos de que faremos um bom trabalho e confiantes na vitória, pedimos a licença à imprensa escrita, falada e televisada e informatizada, para a passagem da Inocentes de Belford Roxo.

Com muito carinho e respeito, venho defender as cores azul vermelho e branco da escola e agradecer a confiança em meu trabalho, para mais uma vez escrever meu nome nas páginas mágicas de um livro chamado carnaval...

Jorge Caribé (carnavalesco)



G.R.E.S. INOCENTE DE BELFORD ROXO

SEDE: Av. Boulevard, 1741 – Parque São Vicente – Belford Roxo.

Tel.:021(xx)78250847 / 96018274

FUNDAÇÃO: 11/07/1993

CORES: VERMELHO, AZUL e BRANCO

ENREDO: "EWE, A CURA VEM DA FLORESTA"

PRESIDENTE: REGINALDO FERREIRA GOMES

CARNAVALESCO: JORGE CARIBÉ

BARRACÃO: Av. Pereira Reis, nº36 – Centro – Rio de Janeiro – RJ.

DIRETOR DE CARNAVAL: Avelino Ribeiro

AUTOR DO ENREDO: JORGE CARIBÉ

AUTOR DO SAMBA ENREDO:

INTÉRPRETE DO SAMBA:

VEJA A LETRA DO SAMBA ENREDO

FIGURINISTA:

DIRETOR DE BARRACÃO:

DIRETOR DE HARMONIA:

DIRETOR DE BATERIA:

RESP. ALA DAS BAIANAS:

RESP. ALA DAS CRIANÇAS:

RESP. GALERIA VELHA GUARDA:

RESP. COMISSÃO DE FRENTE:

PRIMEIRO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira:

Mestre Sala:

Porta Bandeira:

Nome da Fantasia:

SEGUNDO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira:

Mestre Sala:

Porta Bandeira:

Nome da Fantasia:

TERCEIRO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira: