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Marcos Manso "Marquinho" Jornalista, Presidente da Associação de Imprensa - AIB Redator-chefe do Jornal Tribuna do Grande Rio Editor da Revista Samba & Turismo Editor do Jornal Folha da Baixada Diretor da Rádio Orkut Tribuna do Grande Rio

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HISTÓRIA DO G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES

Formado por uma população humilde e trabalhadora, Pilares, bairro do subúrbio do Rio, vizinho a Del Castilho, Thomaz Coelho, Inhaúma, Engenho de Dentro e Cachambi, tem como moldura os morros do Urubu, Engenho da Rainha e as favelas Fernão Cardin e Rato Molhado.
Em 1949, insatisfeitos com o carnaval apresentado pela Unidos de Terra Nova, os sambistas da área fundaram a Caprichosos de Pilares.

Em 1982, o carnavalesco Luiz Fernando Reis faz um inesquecível carnaval no grupo 1-B e leva a escola para o grupo principal, onde vai desenvolver enredos plenos de críticas políticas (desde então), conquistando o status de grande escola de samba.

Durante o desfile da escola no ano seguinte, já no grupo principal, ocorreu uma queda de luz, o que causou o não-julgamento da escola. Em 1984, a Caprichosos apresentou o enredo "A visita da corte da nobreza do riso a Chico Rei, num palco nem sempre iluminado", da autoria de Luiz Fernando Reis, e conquistou o terceiro lugar de domingo, participando assim do supercampeonato da inauguração da Passarela do Samba.

A Marquês de Sapucaí delirou ao som do inesquecível refrão: "Tem bumbum de fora pra chuchu/qualquer dia é todo mundo nu", durante o desfile da Caprichosos de Pilares de 1985. Apesar de ter conquistado o povão e de ter feito um lindo Carnaval com o enredo "E por falar em saudade", também de Luiz Fernando Reis, a escola ficou apenas numa injusta quinta posição.

Seus fundadores foram Walter Machado, Ferminiano Romão da Silva, Oscar Pedro de Alcântara, Amarildo Cristiano, João Cândido e Sebastião Benjamim.

FICHA TECNICA

CARNAVAL 2008 - SINOPSE DO ENREDO

"DE SANTO ANTÔNIO DE SÁ AO PÓLO PETROQUÍMICO, ITABORAÍ...

UMA TERRA ABENÇOADA!"

Assim o tempo me ensinou: que de tudo que se avalia, segredo, mistério,
magia. Índio como sou eu já pressentia... Vinha de uma pedra bonita
escondida na água toda sabedoria. Bendita pedra que tudo podia, dela até
palavras sagradas se ouvia: "abençoada seja esta terra". Predestinada,
cumpriu o que se dizia de suas entranhas a "Fonte de Itaboraí" nasceria. E é
no caminho das águas que tudo se inicia, Itaboraí é cria que semeia e
procria o fruto de sua profecia.

Desvendando sigo encantado, como um "arauto" abençoado que na folia chego
pra dá o meu recado. Tamoio, tupi, são indígenas, que muito antes das
estabelecidas sesmarias, povoavam Itaboraí. Estendendo nossos olhares além
daqui, a colonização. Era português, francês, numa só invasão, tudo de olho
no nosso torrão.

Recordo a tradição, que no sopro do vento esses homens aqui chegaram com um
novo procedimento. E o nosso encantamento? Como hei de ficar? A "Fonte de
Itaboraí" passou a se chamar Santo Antonio de Sá, em nome dos fidalgos
portugueses que acabaram de chegar.

Um curato jesuítico ditava o sermão: criar aldeamentos é o primeiro passo à
nossa ocupação. Pois lhe digo: que não narro de memória, mas sim por ter
vivido ao longo dessa História. Sou o índio, que na formação dessa terra
fiquei entre a paz e a guerra.

Engenhos, Capelas, Fazendas. Fé e trabalho se abrem como fendas, num
prodigioso acadar, plantaram a cana-de-açúcar como doce ao seu paladar.
Extensos canaviais: eram muitos, eram tantos que nem dá pra precisar. Mas
aqui fica a certeza de que a exportação dessa "natureza" fez Itaboraí
prosperar.

Plantar, colher e exportar. Num vai-e-vem que parecia não acabar; na época,
Itaboraí era o celeiro: o maior empório comercial da cidade do Rio de
Janeiro. Agora tudo se encaixa, era de lá, do Porto das Caixas que partiam
os produtos para além-mar.

Na benção seu caminho foi traçado. Itaboraí ergue-se da terra, modula-se no
barro, adornada segue sem pecado. Lança-se no tempo como ninguém viu:
ferrovias, fábricas, olarias. Desde então, já se via em seu solo varonil uma
rica produção de telhas, tijolos e até cerâmica à construção civil.

De um jeito ou de outro é indígena a herança de seu povo. Neste sentido,
procede que Itaboraí tem lá os seus mistérios. Tal segredo vem do calcário;
da terra, descobriu-se um sítio paleontológico: fosseis e artefatos de um
povo muito distante. E não faltou comentário, a cerca de um parecer datário,
como fonte de estudo de cientistas e universitários.

Terra abençoada! Que daqui do espelho d'água vejo como é bela e delicada. E
por tudo que Deus criou: a água, a terra, o fogo e o ar. Itaboraí de sua
"Fonte" sempre os valorizou...

Mas Itaboraí vai além. De sua terra provém um santo, que por ela caminhou
lavando as dores e enxugando o pranto. Antônio de Sant`Anna Galvão que,
aqui, em romaria é lembrado em canto e oração.

Essa mistura não se deu à toa. Itaboraí exalta dessa terra boa, a fé e a
magia. Traz dos "céus" a estrela guia e mostra na Avenida o cortejo da
folia. E nos caminhos da alegria, como não podia faltar, tem manifestação da
cultura popular. Vem da festa da laranja a sua forte simbologia,
representada pela vida que a todos contagia, é a ligação entre a terra e o
seu povo em harmonia.

Ergue sua pedra, que fora escondida e, agora não mais. Singela, como um
aceno na beira do cais, nasce de sua profecia, caprichosamente, um samba de
paz.

Marca a esperança como fruto de sua bonança e na certeza de que no futuro o
melhor está por vir, Itaboraí se faz "Nação". Pólo petroquímico, novos
ciclos econômicos, tudo que vem de ti, aqui, se mostra em ação e, nos
encanta como fonte de sua "Criação".

Vem brincar! A Caprichosos de Pilares se veste de Itaboraí nesse carnaval.
Nessa alegria, sem igual, vem sambar. Para te homenagear, vem também o
Marquês de Sapucaí e o Visconde de Itaboraí e desse eu não preciso nem
falar, o seu nome já diz o quanto lhe é familiar.

Na linha do tempo eu me achei e, na Avenida, minha linda Itaboraí, eu te
abraçarei. E tão logo que pra "Fonte" eu voltarei, levarei comigo a certeza
de quanto tu és iluminada e que para sempre serás a nossa terra abençoada.

Carnavalesco:Lane Santana
Pesquisa e texto: Marcos Roza


G.R.E.S. CAPRICHOSOS DE PILARES

FUNDAÇÃO: 19/02/1949

SEDE: Rua Faleiros, 01 - Pilares - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 20771-090

QUADRA: Rua Faleiros, nº. 01, Pilares

Tel.: (0xx 21) 2269-9347/ 9605-0009 / 8765-4368

CORES: Azul Royal, Azul Turquesa e Branco

ENREDO: DE SANTO ANTÔNIO DE SÁ AO PÓLO PETROQUÍMICO, ITABORAÍ...UMA TERRA ABENÇOADA!

PRESIDENTE: Paulo Cardoso de Almeida

CARNAVALESCO: Lane Santana

BARRACÃO: Av. Venezuela, 202 , Gamboa

DIRETOR DE CARNAVAL: Athayde Pereira

AUTOR DO ENREDO: Lane Santana e Marcos Roza

AUTOR DO SAMBA ENREDO:

INTÉRPRETE DO SAMBA:

VEJA A LETRA DO SAMBA ENREDO

FIGURINISTA: Lane Santana

DIRETOR DE BARRACÃO:

DIRETOR DE HARMONIA:

DIRETOR DE BATERIA:

RESP. ALA DAS BAIANAS:

RESP. ALA DAS CRIANÇAS:

RESP. GALERIA VELHA GUARDA:

RESP. COMISSÃO DE FRENTE:

PRIMEIRO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira

SEGUNDO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira:


TERCEIRO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira: