Os 70 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o reconhecimento do samba como Patrimônio I material do Brasil foram comemorados na noite de quinta-feira, 29/11, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de quatro ministros: Marta Suplicy (Turismo); Marcio Fortes de Almeida (Cidades); Matilde Ribeiro (Promoção da Igualdade Racial); e Gilberto Gil (Cultura). Da solenidade no Palácio Gustavo Capanema participaram ainda representantes das principais Escolas de Samba e entidades carnavalescas do Rio, além de cantores, compositores e sambistas históricos. Lula entregou a cada um dos homenageados um diploma com a titulação do samba como patrimônio nacional. Os representantes de seis escolas de samba tradicionais - Portela, Salgueiro, Mangueira, Estácio de Sá, Império Serrano e Vila Isabel - receberam atenção especial do presidente, que fez questão de beijar cada uma das bandeira das agremiações. O presidente enalteceu o trabalho desempenhado pelas Escolas de Samba do Rio. O ministro Gilberto Gil ressaltou em seu discurso que o samba hoje é transmitido de geração em geração e, como ritmo, une todo o país. O governador Sérgio Cabral Filho, também presente à homenagem, pediu o tombamento de outro gênero musical, o chorinho. Já o presidente Lula destacou que o samba é, na atualidade, um símbolo brasileiro reconhecido no exterior e um bem marcante da cultura nacional. “Houve tempo em que [o cantor e compositor] Nelson Sargento lamentou a agonia do samba. Mas o samba não morreu, nem agonizou. Continua forte como nunca”, afirmou Lula. |