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Marcos Manso "Marquinho" Jornalista, Presidente da Associação de Imprensa - AIB Redator-chefe do Jornal Tribuna do Grande Rio Editor da Revista Samba & Turismo Editor do Jornal Folha da Baixada Diretor da Rádio Orkut Tribuna do Grande Rio

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G.R.E.S Beija - Flor de nilopólis comemorou 59 anos


UM CAMINHO PERCORRIDO COM LUTA E GARRA!!!

A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do Natal de 1948. Um grupo formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva (o único ainda vivo), Mário Silva, Walter da Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de D. Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.

Em 1953, o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi inscrito por Silvestre David do Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.

No seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o grupo I, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo I resultado do bom trabalho desenvolvido por Nelson Abraão David. Em 1977, Aniz Abraão David assume a Presidência e projeta a Escola de Samba de Nilópolis como uma das mais famosas do mundo.

A BELEZA DO BEIJA-FLOR

Não há como não ficar encantando com as aparições do beija-flor. Veloz, chega como se fosse um raio. Com as asas rápidas, quase imperceptíveis, estaciona no ar. "Beija" uma flor com precisão e suavidade. Repentinamente, desloca-se até outra. Instantes depois já não está mais, mas o encanto daquele momento permanece.

Pode-se observar beija-flores apenas na América do Sul, do Norte e Central. "Das cerca de 320 espécies existentes, a maioria se concentra na América do Sul e quase a metade é encontrada no Brasil", explica Christian Dalgas Frisch, após dedicar-se oito anos a observá-los juntamente com o pai, o prestigiado ornitólogo Johan Dalgas Frisch. Do trabalho resultou o livro Jardim dos Beija-flores, aclamado internacionalmente.

O beija-flor chama a atenção a começar pelo pequeno tamanho. No livro dos recordes Guiness, é citado como menor ave brasileira. A variedade Calliplox amethystina, encontrada no Espírito Santo, tem o tamanho do dedo mindinho de um adulto ( 6,5 centímetros incluindo bico e cauda e peso entre 1,5 e 2,8 gramas). Outro, a abelha (Mellisuga helenae), do Caribe, é a menor ave do mundo segundo o Guiness - com apenas 5,7 centímetros e 1,6 gramas.

Admirável é o desempenho dessa ave no ar. Sua exclusiva articulação "solta" lhe permite desviar o vôo em qualquer ângulo; voar de cabeça para baixo; dar marcha a ré e não ir para a frente nem para trás, girando as asas em forma de oito. O beija-flor de chifres (Heliactin cornuta), do Espírito Santo, de Minas Gerais e Goiás, detém, de acordo com o Guiness, o recorde de velocidade em batimento de asas: 90 vezes num único segundo. Mesmo a média dos demais beija-flores, de 60, é impressionante. Tente agitar o dedo nessa velocidade: não dá para chegar nem perto.

Tudo isso precisa de muita energia e comida. Ótimo, para quem quer atraí-lo e mantê-lo por perto. Ele necessita sustentar músculos que pesam de um quarto a um terço do corpo - cerca de 50% a mais que as outras aves - , e um coração que palpita 480 vezes por minuto, em descanso, e estonteantes 1.260 em movimento. Resultado: um apetite voraz que o faz "beijar" mais de mil flores por dia para obter 6.660 calorias. Mas o consumo pode dobrar. No frio, por exemplo, para manter a temperatura normal do corpo em torno de 40 a 42°C. "Uma grama de beija-flor gasta num dia as calorias usadas em um mês, por um grama de elefante", ilustra o professor titular de fisiologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, José Eduardo Bicudo. Até a digestão colabora. É a ave que mais assimila o que come: aproveita quase todo o açúcar do néctar e digere os insetos em menos de dez minutos. Não dá para falar dessa ave sem lembrar das flores, em especial as que desenvolveram um formato alongado em função dos próprios beija-flores (veja quadro Flores Atraentes). O néctar praticamente só é acessível aos bicos compridos deles e tem uma concentração de açúcar boa para eles ( 15 a 25%), mas fraca para as abelhas (buscam de 70 a 80%). Suas cores são as que eles melhor percebem. "Preferem as vermelhas, amarelas, alaranjadas, brancas e azuis, nessa ordem", ensina Christian. Quase nunca são perfumadas, já que o olfato deles é fraco. Para evitar perfuração por predadores de bico curto que querem "roubar" o néctar, têm base reforçada e pétalas espessas. Curiosamente, entre esses predadores estão algumas espécies de beija-flores de bico curto.

Os beija-flores são também atraídos por flores de outras numerosas plantas, além das mencionadas. Ao sorver o néctar, promovem a polinização - deslocam o pólen do órgão masculino da flor até o órgão feminino dela, fecundando-a . Cinco segundos bastam. A língua, oca no centro, funciona como um canudo e dá velocidade à aspiração. Junto com o néctar, ingerem insetos. Em outras oportunidades, caçam esse alimento rico em proteínas.

UM GRANDE LÍDER

Sétimo filho de uma família de dez irmãos, muito cedo Anízio conheceu o lado difícil da vida. Ainda menino, vendia laranja em campos de futebol, bala na porta dos cinemas e engraxava sapatos para ajudar no orçamento da casa. Aos 10 anos, a exemplo dos irmãos mais velhos, passou ajudar o pai a transportar o material comprado no Centro do Rio de Janeiro para ser revendido no armarinho da família em Nilópolis. "Durante muito tempo, peguei o trem na Central do Brasil carregando enormes rolos de lã na cabeça".

Sendo um apaixonado por samba, Anízio cresceu torcendo pela Estação Primeira de Mangueira, onde fez grandes amigos, nessa época a Beija-Flor não passava de uma escola pequena sem expressão.

Hoje, Anízio transformou a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis em uma grande Família. Portador de um carisma peculiar e capacidade de reconhecer talentos e ajudar a todos, pode-se dizer que Anízio é o grande criador da Família Beija-Flor.

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