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Uma Sucessão de Arrepios
Os primeiros arrepios da Viradouro foram causados pelos quebradores de gelo da comissão de frente. Mantendo o clima glacial, mestre-sala e porta-bandeira – o esquimó e a aurora boreal – dançaram na neve, assistidos por irriquietos pingüins e pelas baianas, cujas saias representavam iglus.
Os arrepios passaram da pele para os cabelos dos índios moicanos, dos punks e Edward Mãos de Tesoura. Continuaram cada vez mais quentes, agora sob a forma da paixão: mãos, bocas e línguas cruzaram a avenida do corpo.
Em seguida, vieram os arrepios provocados pelas artes. Destaques para a genialidade de Leonardo Da Vinci, o Trenzinho de Villa-Lobos e a maestria da Seleção Brasileira da Copa de 70 – os craques estavam na bateria, cujos integrantes deixavam os instrumentos para erguer a Taça: Juliana Paes.
Depois vieram arrepios macabros, gerados pelo cinema de terror; outros de repugnância, causados por insetos e outros da saudade que ficou de desfiles como o Peguei um Ita no Norte, Salgueiro 1993, e Kizomba, Vila Isabel 1988. Para cerrar o pano, uma homenagem a Cartola.A quinta alegoria, que representava o Holocausto, teve a sua forma original modificada em virtude de uma ação judicial interposta pela Federação Israelita do Rio de Janeiro.