'Quero deixar cada uma das faixas com a cara das escolas, que serão reconhecidas através dos arranjos de seus próprios mestres de bateria. Sou ritmista e detestava quando, num estúdio, via um músico tocando de maneira diferente da que eu tocava, porque descaraterizava meu trabalho', disse Ivo, que revelou o porquê da escolha do Circo Voador

'Este lugar tem magia, vai certamente nos propiciar um CD diferenciado, no qual as baterias serão a marca registrada. Além disso, conto com a parceria de Maria Juçá, que administra o local'. Às 21h15, a bateria da Paraíso do Tuiuti saiu de cena para dar lugar aos ritmistas do Império da Tijuca. Estes, sob o comando de Mestre Capoeira e o olhar atento do presidente Tê.

'O andamento ficou em 144 bpm, bem de acordo com o que foi pedido pelo pessoal da produção. Na Avenida, claro, a bateria estará mais pra fente. Hoje fizemos convenções simples: uma subida de três, com virada da marcação de 3ª, e uma paradinha no meio do samba', informou o mestre de bateria da Verde-e-Branca do Morro da Formiga.

Para dar continuidade ao trabalho, o coro tijucano será gravado, em estúdio na Barra da Tijuca, nesta quinta-feira. Já o Intérprete Pixulé, que ontem também esteve no Circo Voador para colocar a voz guia, entrará no estúdio na sexta. Depois de gravada a base da bateria do Império da Tijuca, foi a vez da rapaziada da Estácio de Sá.